Incompreensivelmente,
a Europa dos direitos humanos e idênticas tretas nunca realizadas, está ficando
vítima das suas bazófias de nobreza, permitindo ser avassalada por uma cultura
de aventureiros pistoleiros que começaram por dizimar todo um continente e,
depois, graças ao poder que lhes veio de guerras fora do país, que as guerras
deles são sempre exportadas, acabaram por impor a ideia da competitividade
feroz, nova designação da lei da selva ou do Far West.
Aproveitando a
oportunidade, os mesmos que sempre têm vivido à custa alheia apontaram, de
imediato, um alinhamento com países que, cansados do nosso parasitismo,
negaram-se à albarda, mas estão ganhando crescente força.
São eles os países
emergentes.
E os patrões de cá,
não querendo entender que os outros crescem e nós definharemos, o que vai acarretar,
felizmente, grandes dissabores, esses patrões cegaram à vista do possível maná,
reduzindo custos do trabalho, encargos sociais, evitando as atribulações
funcionais e financeiras das deslocalizações.
Para consecução do
objectivo, valeram-se, naturalmente, da imbecilização e abandalhamento que vêm
promovendo de há bons anos até hoje.
Estaremos nós a
assistir ao declinar e morte, documentados na história, de mais uma civilização
que, não sabendo renovar-se, foi mirrando, mirrando e acabou por desaparecer?
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