Diz Miguel Ángel Revilla que
aquilo a que assistimos não é isto, nem aqueloutro, nem coisa nenhuma, mas pura
rapina.
Longe de mim contestar quem
sabe, até por não ser este o meu ramo, mas sempre entendi que capitalismo
consistia em deitar a mão ao que os outros produzem.
Se através dos tempos adopta
máscaras ou pseudónimos diversos, é que intenta não ser reconhecido e
prosseguir no roubo.
Foi democracia qualquer
coisa, social-democracia, liberalismo, socialismo, nacional-socialismo,
aferrando-se, invariavelmente, ao estratagema de pôr a cenoura diante do
focinho do burro, para que ele ande e lhe faça o trabalho.
A cenoura é, hoje, um mundo
triunfal, com riqueza a rodos para todos, a que deram o nome de Nova Ordem, esquecidos
de que esta já existiu em Auschwitz.
E o certo é que a treta tem
surtido efeito, graças, também, à preciosa ajuda de escolas, catequeses,
prédicas, jornais, televisão ao serviço de.
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