sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014


Para bem nosso e deles há personagens que não nos merecem grande atenção.

Mas este, embora insignificante na sua gaguez física e mental, começa a aparecer-nos, demasiadas vezes, pela frente, e eu, francamente, nem em mulheres tolero este exibicionismo de sedução.

Quis o destino malfadado que a criatura se tenha promovido a uma espécie de porta-voz da estupidez governamental e, volta e não volta, há que aturá-lo na televisão que todos nós pagamos.

São três euros, é certo, nada do outro mundo, para desfrutar de um idiota amarelinho a assumir atitudes de pessoa crescida, desbobinando bacoradas e mentiras, sem contenção, porque julga, de certo, que, por estas bandas, só há broncos e mentecaptos como ele.

Ora, não é tanto assim, embora eleições e votações tenham demonstrado, de sobejo, que o grau de entendimento por cá não é coisa de que nos possamos orgulhar.

Mas, ao menos quem dirige mais miudamente os programas, e não será certamente o cervejeiro, quem tenha essa responsabilidade devia esforçar-se por respeitar minimamente o pobre contribuinte e não medir toda a gente pela bitola da tolice.

Como castigo pelos nossos pecados, já nos bastam os dislates do gordo mal-cheiroso ou da Júlia peixeira, a catadupa de futebóis e a tromba respectiva dos seus comentadores, as inesgotáveis telenovelas, que têm feito, pelo estado de brutidade em que nos encontramos, muito mais do que a pedagogia que correu e corre congeminada e consagrada nos centros cimeiros que nos formatam e comandam o mundo.

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