Colaboracionistas, assinam
em cruz, quanto lhes impõem lá fora.
Cá dentro, enfiam a
soberania por baixo ou por cima da almofada em que se sentam, defendem a abjecção,
gabam-se de um bom comportamento e da indignidade assumida.
A gente a pé é, no geral,
cobarde, mas vê e, farta de albardas sobrepostas que prometem ser mais,
viram-se, se encontram, para quem diz que, na terra onde se nasce, mandam nela
os que lá nasceram.
Podem gritar-lhe que a Le
Pen ou outra são fascistas, que, vindo o dito de quem vem, o alerta nem abala
nem demove.
Mesmo porque, em fascismo
larvar vivemos nós, entendendo-se por fascismo a exploração feroz dos que
trabalham.
A parca tolerância, se ainda
é, deve-se à contestação que, pacata, não assusta.
Espere-se o momento em que o
desespero expluda e ver-se-á como a pseudo-democracia terminará.
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