terça-feira, 25 de março de 2014


Colaboracionistas, assinam em cruz, quanto lhes impõem lá fora.
Cá dentro, enfiam a soberania por baixo ou por cima da almofada em que se sentam, defendem a abjecção, gabam-se de um bom comportamento e da indignidade assumida.

A gente a pé é, no geral, cobarde, mas vê e, farta de albardas sobrepostas que prometem ser mais, viram-se, se encontram, para quem diz que, na terra onde se nasce, mandam nela os que lá nasceram.
Podem gritar-lhe que a Le Pen ou outra são fascistas, que, vindo o dito de quem vem, o alerta nem abala nem demove.

Mesmo porque, em fascismo larvar vivemos nós, entendendo-se por fascismo a exploração feroz dos que trabalham.
A parca tolerância, se ainda é, deve-se à contestação que, pacata, não assusta.

Espere-se o momento em que o desespero expluda e ver-se-á como a pseudo-democracia terminará.

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