Dão que pensar os tempos de
hoje e eis a razão por que me meto por terrenos que não são os meus.
É que me parece ver alguns
rasgos familiares entre o agora e a queda do Império Romano.
Provam-no o não vermos a
degradação do que ainda se chama expressão artística, o anunciado fim da
História, a insistência em que não há alternativa.
Felizmente, não creio que
tenhamos que esperar mil anos, como antes, para refazer a confiança no homem, a
centralidade no homem, a afirmação do homem.
Dos lados da América do Sul,
chega-nos, a quem queira ouvir, vozes que persistem em dizer que os amanhãs têm
de cantar.
O ódio que se lhes vota na
desisformação, no ataque, no denegrimento, confirma que mesmo os inimigos já
escutaram.
Agora, contudo, na Europa
apatetada, olhamos estupidamente os que nos agrilhoam os pés, nos roubam a
dignidade, nos condenam à servidão.
Despertaremos um dia, sem
dúvida, mas quando?
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