sábado, 22 de março de 2014


Defeito meu, certo e seguro, mas não sou masoquista.
Se me pisam berro, se me ofendem, protesto.

A quente ou a frio, faço por ser pessoa, não alimária que uma canalha monte.
Antes, alertei quem me ouviu, quando nos prometeram o maná dos céus, visando atrelar-nos à Europa dos agiotas.

Atravessei os tempos a acusar ocupantes e colaboracionistas.
Esperei que os que juraram, por sua honra, defender-nos, pusessem freio a um autoritarismo crescente.

Revolta-me a cobardia de todo um povo que tudo aceita e permanece, na maioria, quedo.
No afã de aproveitar os piores que a natureza dá, criam-se instituições que nos impõem miséria e uma vida sem futuro.

Já estão, agora, abrindo portas, e apaparicando, ao fascismo ucraniano, não tardando a exigir impostos redobrados para alimentar a malandragem de cá e de lá, mais os cachorros que a sórdida patuscada atrai.
E tudo me leva a crer que a gente que suportou meio século de indignidade se disponha a consentir outro meio século de semelhante abjecção.

Confirmar-se-á?

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