sábado, 12 de abril de 2014


Estamos no bom caminho, nós e a Europa toda.
Di-lo Burroso, Draghi, Rehn, a matilha inteira que surgiu do nada para vergar os povos à escravidão da dívida que eles mesmos promoveram, acorrentando-nos por séculos, se não vencermos o coma em que estamos a vegetar.

Prevenindo-se, de momento, que a miséria é gritante, aliviou os juros, auto-santificou-se até e querem fazer-nos crer que a crise já passou, embora seja de persistir ainda e sempre na austeridade.
Episódio recente da estratégia da mentira, o enormíssimo sucesso que a Grécia protagoniza num regresso aos mercados, cuja voracidade insaciável é oito vezes superior ao que havia para oferecer: títulos de dívida no valor de 3 mil milões, creio.

Por cá, a treta é outra, com saída suja ou sujíssima, a que chamam limpa, e se somos lixo ou não, no coração dos agiotas.
Continuaremos, pois, na abulia estúpida do animal capado, com a perspectiva optimista de mais vinte anos de afocinhamento e o espectáculo confrangedor de fedelhos e fedelhas açodados no cumprimento de ordens.

Porque colaboracionismo é virtude e os intransigentes defensores da soberania estão apertando as nádegas, no temor de pior.
25 de Abril sempre!

Ih! Ih! Ih! – escarneceria Gil Vicente, pela boca de um parvo como eu.

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