Estamos no bom caminho, nós
e a Europa toda.
Di-lo Burroso, Draghi, Rehn,
a matilha inteira que surgiu do nada para vergar os povos à escravidão da
dívida que eles mesmos promoveram, acorrentando-nos por séculos, se não
vencermos o coma em que estamos a vegetar.
Prevenindo-se, de momento,
que a miséria é gritante, aliviou os juros, auto-santificou-se até e querem
fazer-nos crer que a crise já passou, embora seja de persistir ainda e sempre na
austeridade.
Episódio recente da
estratégia da mentira, o enormíssimo sucesso que a Grécia protagoniza num
regresso aos mercados, cuja voracidade insaciável é oito vezes superior ao que
havia para oferecer: títulos de dívida no valor de 3 mil milões, creio.
Por cá, a treta é outra, com
saída suja ou sujíssima, a que chamam limpa, e se somos lixo ou não, no coração
dos agiotas.
Continuaremos, pois, na
abulia estúpida do animal capado, com a perspectiva optimista de mais vinte
anos de afocinhamento e o espectáculo confrangedor de fedelhos e fedelhas
açodados no cumprimento de ordens.
Porque colaboracionismo é
virtude e os intransigentes defensores da soberania estão apertando as nádegas,
no temor de pior.
25 de Abril sempre!
Ih! Ih! Ih! – escarneceria Gil
Vicente, pela boca de um parvo como eu.
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