Inércia ou ausência de
princípios, já que ninguém distingue qual o maior ladrão, se o que fica à porta
ou o que rouba a vinha.
Contudo, escuto um
comentador, que é dado como jornalista e poeta, e, tirando as suas opções de
classe, inscritas no ADN, o homem parece-me relativamente honesto,
esforçando-se por ser objectivo.
À sua maneira, claro.
Pois aqui há tempos, falando
sobre a mentira, que é vigarice, creio, dos que conseguem eleger-se à custa de
promessas miríficas, e, uma vez no poleiro, dão uma cambalhota tal que o que
era já não é e o que foi dito não irá avante,
porque a realidade o exige.
O que não é prática deste
governo, apenas, pois vem acontecendo continuamente, sejam quais forem os
partidos do chamado arco de governação ou seus horizontes geográficos.
Demonstra-o exemplo recente
do socialista Hollande, destro em perdigotos e baboseiras, que, já presidente,
dança com a ocupante alemã e propicia a ascensão de uma direita mais façanhuda
que a sua, como, aliás, tem sido apanágio, através dos tempos, do
reaccionarismo encapotado que insiste, para melhor burlar os incautos, em
afirmar-se socialista.
Que voltas Jaurès não dará
na tumba!
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