quinta-feira, 3 de abril de 2014


Inércia ou ausência de princípios, já que ninguém distingue qual o maior ladrão, se o que fica à porta ou o que rouba a vinha.
Contudo, escuto um comentador, que é dado como jornalista e poeta, e, tirando as suas opções de classe, inscritas no ADN, o homem parece-me relativamente honesto, esforçando-se por ser objectivo.

À sua maneira, claro.
Pois aqui há tempos, falando sobre a mentira, que é vigarice, creio, dos que conseguem eleger-se à custa de promessas miríficas, e, uma vez no poleiro, dão uma cambalhota tal que o que era já não é e o que foi dito não irá avante,  porque a realidade o exige.

O que não é prática deste governo, apenas, pois vem acontecendo continuamente, sejam quais forem os partidos do chamado arco de governação ou seus horizontes geográficos.
Demonstra-o exemplo recente do socialista Hollande, destro em perdigotos e baboseiras, que, já presidente, dança com a ocupante alemã e propicia a ascensão de uma direita mais façanhuda que a sua, como, aliás, tem sido apanágio, através dos tempos, do reaccionarismo encapotado que insiste, para melhor burlar os incautos, em afirmar-se socialista.

Que voltas Jaurès não dará na tumba!

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