terça-feira, 29 de abril de 2014


Por que motivo o rapazelho não haveria de se tornar raivoso, mais do que lhe exigira o dono.
O tipo não tem nem currículo nem valor, o diploma recente é de gestão, comunicação ou coisa assim e são milhares os encartados, que a Lusófona é, de facto, produtiva.

Mas, por mão milagreira de um Relvas para aí, o seu nome figura na lista dos bem fadados, com assessoria algures, proventos de fazer inveja.
É de esperar, sem dúvida, que se arreganhe todo a um assomo de ameaça ao tacho, até porque, na família, há cachorrinhos a aleitar, demasiado pequenos, ainda, para engrossar os jotinhas.

Desnecessário é, previsivelmente, que se lhes diga o como, pois se há algo que muito bem conhecem, é o porquê.
E este Portugal muito europeu está enxameado da espécie, por jornais, televisões, faculdades e, até, artes.

São de geração espontânea, já que partidos do arco de governação são horizontes de futuro para frustrações de meia tijela e tijela e meia.
Tome-se, pois, a sério o seu imenso amor à democracia dos capitalismos predadores ou o aguerrido patriotismo de lapela, a antecâmara histórica dos regimes concentracionários.

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