Por que motivo o rapazelho
não haveria de se tornar raivoso, mais do que lhe exigira o dono.
O tipo não tem nem currículo
nem valor, o diploma recente é de gestão, comunicação ou coisa assim e são
milhares os encartados, que a Lusófona é, de facto, produtiva.
Mas, por mão milagreira de
um Relvas para aí, o seu nome figura na lista dos bem fadados, com assessoria
algures, proventos de fazer inveja.
É de esperar, sem dúvida,
que se arreganhe todo a um assomo de ameaça ao tacho, até porque, na família, há
cachorrinhos a aleitar, demasiado pequenos, ainda, para engrossar os jotinhas.
Desnecessário é,
previsivelmente, que se lhes diga o como, pois se há algo que muito bem
conhecem, é o porquê.
E este Portugal muito europeu
está enxameado da espécie, por jornais, televisões, faculdades e, até, artes.
São de geração espontânea,
já que partidos do arco de governação são horizontes de futuro para frustrações
de meia tijela e tijela e meia.
Tome-se, pois, a sério o seu
imenso amor à democracia dos capitalismos predadores ou o aguerrido patriotismo
de lapela, a antecâmara histórica dos regimes concentracionários.
Sem comentários:
Enviar um comentário