terça-feira, 20 de maio de 2014


Como em todos os rituais, criou-se um lugar de culto, templo onde oficiar as missas e homilias, neste caso, um parlamento, para lamentar, já que de nada serve, mas compõe.
Mas seja a religião que for, são os fiéis que pagam, barato, quando o oficiante é patego e o seminário o formata, mas caro, caríssimo, se é para evangelizar nações e o apóstolo é venal, com muitos a mudar de partido e ladrando a quem antes lambiam.

Desavenças entre compadres e tricas de capelinhas não trazem lucros à banca e desacreditam a farsa.
No entanto, vou votar, não por incoerência, mas desespero.

Não se lhes pode deixar o campo livre à pilhagem e, finalmente, ganha força a ideia de sair do pantanal em que estamos, com a traição ao socialismo.

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