Honra se faça ao senhor
parlapatão que me ajudou a ver os gregos sem história e, mesmo, incivilizados.
Eis por que eles se batem
contra quem os sufoca e nós nos quedamos um tanto aparvalhados e, sobretudo,
com medo.
Tive, também, um poderoso
contributo em reportagem jornalística, de finura sociológica, onde a cada nova
passada os peregrinos de Fátima recresciam “na moral” (sic).
E desde logo entendi a
proliferação de corridas, maratonas e futebóis, onde é exercício dar à perna,
cujo fito é a moral.
Como será, talvez, a loucura
por concertos de berros, de preços exorbitantes, mas espernear é norma.
Oxalá que esta moral seja um
dia orientada para a transformação do país, que mais parece uma charneca, com
os campos ao abandono
Respeitando quem o faça e
pagando devidamente, que já chega de considerar como escravo aquele que nos
põe, no prato, o pão nosso de cada dia.
Nota: Dispensa-se a criação
do dia do camponês, porque, de datas comemorativas e rituais idiotas, o que já
temos sobeja.
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