terça-feira, 6 de maio de 2014


Posso não concordar, e não concordo, com muito do que na China se passa, mas tenho de os considerar mais espertos que estes idiotas ocidentais, que julgaram encontrar uma terra de exploração onde poriam e disporiam de uma gente sem direitos.
E, aparentemente, os chineses iam-se prestando à situação, com os predadores do mundo a deslocarem saber e preparando estruturas, que haveriam de permanecer.

Mas, porque quem os servia reivindica direitos, buscam o conforto de outros sítios, onde o lucro não se reparta.
E os chineses que dizem?

Pois vão em paz, meus senhores, que nós já sabemos tudo e agradecemos que tenham criado a globalização, feitiço que o feiticeiro nunca supôs que se virasse contra ele.
Só que no resto do mundo, a caixa de pandora aberta começa a ser adversa aos que lhe ergueram a tampa.

Empurrados, cada vez mais, para as terras donde partiram, vêem-se na obrigação de impor o que queriam evitar aos seus, porquanto há diferença entre os que não têm e recebem esmola e os que davam esmola e estão, agora, a esperar por ela.
Com lábia, vigarice e a cenourita da esperança, ainda vão aldrabando os povos, mas não é de prever grandes sucessos, quando o presente se tornar futuro e a ganância for recorrer à força, para conter a revolta que terá de acontecer.

 

 

 

 

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