Tive notícia do maior
acontecimento dos últimos tempos, graças, evidentemente, à querida televisão
que eu pago e, pressurosa, apressa-se a tapar as brechas do meu casebre
cultural.
Deu-se o caso que uma mulher
barbada, Conchita não sei quantos, saiu vencedora do festival da canção e, de
pronto, testemunhei barbas, pestanejos, gestos equívocos ou de sedução, não sei
bem, e pulos e berros de uns tantos animais melómanos.
Lastimei, contudo, ter sido
informado muito após o começo, porque antes foi-me dita, em vigésima edição, a
derrota do Benfica, que, afinal, venceu e é campeão, ficando o Porto, vencedor
do dérbi (belo!), num simples terceiro lugar.
Ele há coisas!
Mas apurado, de certo, para
a liga das ligas, com elas ou sem elas, pois o que faz falta não é alertar a
malta, é, sim, embrutecer a malta.
Soube, também, Deus seja
louvado!, que o presumível assassino da sogra, creio que presumível, e da
mulher e da filha e demais parentela, presumivelmente dele, pois esse indivíduo
voltou a ser visto para depois se escapulir, uma milionésima vez, das malhas da
cavalaria policial que lhe montara cerco.
Como existe o perigo de ter
de ouvir isto até à consumação dos séculos, sugiro que se peça ao Portas a
compra de uma centena de drones, a bem da comunicação, de todos nós e,
sobretudo, dele.
E há, ainda, quem diga que
não batemos no fundo, já que, como os espanhóis afirmam, o pior é sempre
piorável!
Eu já não digo nada, que a
estupidez granítica é resistente ao ponto de nem sequer entender quando o céu
lhe cai em cima.
Última hora: o foragido foi
apanhado.
Esclarecimento: mantém-se a
proposta dos drones, visto negócio ser negócio e não faltarem criminosos no
país.
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