quinta-feira, 22 de maio de 2014


Tive notícia do maior acontecimento dos últimos tempos, graças, evidentemente, à querida televisão que eu pago e, pressurosa, apressa-se a tapar as brechas do meu casebre cultural.
Deu-se o caso que uma mulher barbada, Conchita não sei quantos, saiu vencedora do festival da canção e, de pronto, testemunhei barbas, pestanejos, gestos equívocos ou de sedução, não sei bem, e pulos e berros de uns tantos animais melómanos.

Lastimei, contudo, ter sido informado muito após o começo, porque antes foi-me dita, em vigésima edição, a derrota do Benfica, que, afinal, venceu e é campeão, ficando o Porto, vencedor do dérbi (belo!), num simples terceiro lugar.
Ele há coisas!

Mas apurado, de certo, para a liga das ligas, com elas ou sem elas, pois o que faz falta não é alertar a malta, é, sim, embrutecer a malta.
Soube, também, Deus seja louvado!, que o presumível assassino da sogra, creio que presumível, e da mulher e da filha e demais parentela, presumivelmente dele, pois esse indivíduo voltou a ser visto para depois se escapulir, uma milionésima vez, das malhas da cavalaria policial que lhe montara cerco.

Como existe o perigo de ter de ouvir isto até à consumação dos séculos, sugiro que se peça ao Portas a compra de uma centena de drones, a bem da comunicação, de todos nós e, sobretudo, dele.
E há, ainda, quem diga que não batemos no fundo, já que, como os espanhóis afirmam, o pior é sempre piorável!

Eu já não digo nada, que a estupidez granítica é resistente ao ponto de nem sequer entender quando o céu lhe cai em cima.

Última hora: o foragido foi apanhado.
Esclarecimento: mantém-se a proposta dos drones, visto negócio ser negócio e não faltarem criminosos no país.

 

 

 

 

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