domingo, 13 de julho de 2014


Érase una vez...
A história começa assim porque se passou há anos, na parte debaixo da Galiza portuguesa.

Deu-se o caso que um dia, à falta de maioria para aprovação do orçamento, o grande timoneiro de então conseguiu comprar o voto de um CDS, pagando com a promoção de um queijo ou coisa idêntica.
Escândalo! Particularmente por parte do seu partido, o que dá para rir, pois, como numa saída feliz do humorista Ricardo, o CDS é uma galdéria que vai para a cama com todos.

Sejamos, então, honestos e pensemos um poucochinho apenas:
Política não é o que se diz obtenção de meios para que se viva humanamente?

O erro estará se eu entender que deve ser tudo para mim, com a ferocidade de um animal erigida em fim único, ou seja, a competitividade.
As doutrinações e conversas que tanto abundam para aí são invenção de videirinhos para governar para si e chega.

Haja muito estudo e formulações de eruditos, mas, no traquinar diário, é a realidade que espera e importa.
Que me pode interessar se o meu vizinho é casado ou amantizado, se é branco, mulato ou preto, se usa ou não usa as ceroulas do avô?

Urgente é o caminho da aldeia que, em tempo de maiores enxurradas, passa a lamaçal, com fundões de afogar.
Comunista ou não sei quê, muitas vezes sem se saber o que é, importante é construir em conjunto a vida que nos é devida.

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