Érase una vez...
A história começa assim
porque se passou há anos, na parte debaixo da Galiza portuguesa.
Deu-se o caso que um dia, à
falta de maioria para aprovação do orçamento, o grande timoneiro de então
conseguiu comprar o voto de um CDS, pagando com a promoção de um queijo ou
coisa idêntica.
Escândalo! Particularmente
por parte do seu partido, o que dá para rir, pois, como numa saída feliz do
humorista Ricardo, o CDS é uma galdéria que vai para a cama com todos.
Sejamos, então, honestos e
pensemos um poucochinho apenas:
Política não é o que se diz
obtenção de meios para que se viva humanamente?
O erro estará se eu entender
que deve ser tudo para mim, com a ferocidade de um animal erigida em fim único,
ou seja, a competitividade.
As doutrinações e conversas
que tanto abundam para aí são invenção de videirinhos para governar para si e
chega.
Haja muito estudo e
formulações de eruditos, mas, no traquinar diário, é a realidade que espera e
importa.
Que me pode interessar se o
meu vizinho é casado ou amantizado, se é branco, mulato ou preto, se usa ou não
usa as ceroulas do avô?
Urgente é o caminho da
aldeia que, em tempo de maiores enxurradas, passa a lamaçal, com fundões de
afogar.
Comunista ou não sei quê,
muitas vezes sem se saber o que é, importante é construir em conjunto a vida
que nos é devida.
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