quinta-feira, 31 de julho de 2014


Gostes ou não gostes, é o circo que escolhestes.
Logo, paga, cala e fica sentadinho a ver, como os sabedores te aconselham.

Olha a perstidigitação em equipa que não é só uma moeda a ir-se, mas milhões, biliões, montanhas.
Terás, depois, campo raso e o moedas que te resta há-de acompanhar os outros para os demais lugares a explorar.

Com os palhaços às centenas, tem-los em mesas redondas, bicudas, desde que repletas de tachos e bons pratos.
Ainda que os domadores se afastem, as feras cumprem na mesma a parte que a elas compete, pois sabem que as espera o prémio, postas enormes de um povo a sangrar.

Julgo que, para provocar o riso, o mestre, de caretas contínuas, comunica aos cidadãos o que a seguir nos vem, quarenta ou cinquenta anos mais próximos.
Refira-se, por fim, a trupe de contorcionistas funâmbulos, que, em cordas bambas do logro, justificam por si só despesas e ocupação de praças.

Eles torcem, retorcem, distorcem, tanto que nos é difícil crer se o que existe é verdade.
E, sendo o sucesso tal, um dia, gerações passadas, falar-se-á com certeza da festa que a Europa nos deu.

OBS. Acabo de aprender do espanhol que os pastores serão sempre brutais, enquanto as ovelhas permanecerem estúpidas.
Los pastores seran brutales mientras las ovejas sean estúpidas

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