Hesito entre compaixão e
nojo, porque não sei ao certo se é tacanhez ou disfarce.
Mas custa muito entender o
gosto com que se espraiam agora por uma sacratíssima família onde o espírito
santo manda.
Isto sem se aperceberem,
julgo, que vivem na plenitude da merda e o soldo do papel que têm, ignorantes e
parvos, deve cheirar muito a estrume.
Refiro-me aos comentadores
que vejo e à displicência que enforma as doutas palavras suas.
Perecem-me agradecidos aos
céus, que os escândalos garantem trabalho, pois fora da coscuvilhice de aldeia,
não há muito mais a tratar.
Não quero ameaçá-los no
tacho, mas quer os patrões cervejeiros, quer os fazedores de políticos ganhavam
em contratar a Rosa, minha vizinha do bairro, a quem nada ou ninguém lhe
escapam.
E o preço seria irrisório,
que ela nunca foi de luxos.
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