Talvez a mãezinha não lhes
tenha ensinado que é má educação interromper quem fala.
Pior que isso, porém, a
docilidade submissa de quem com ele debate, aceitando o ladrar ou a regatice de
peixeira, num comportamento de escravo que não se atreve a replicar.
Até nas sessões onde eles se
expandem em bazófia e mando, vejo reflectir-se a submissão de um povo que deixa
espezinhar-se, esquecido de que a ele é que devem respeito.
Verticalidade e honra são,
assim parece, conceitos obsoletos, totalmente em desuso, e o senhor, se
exorbita, fá-lo por privilégio seu.
Não seria melhor não
fulanizarmos a desgraça e atribuir toda a culpa a esta nossa falta de
dignidade?
É ou não a ocasião que dá
asas ao ladrão?
E, com gáudio e aplauso dos
votantes, que insistindo na asneira, estão a caminho do meio século.
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