sábado, 12 de julho de 2014


Um tipo dos futebóis garante que, seja qual for o resultado, não se demite.
Tanto bastou à televisão para acorrer, pressurosa, desdobrando-se em canais, que a afirmação era histórica, parece.

Quer dizer, Salazar caído deixou atrás de si um largo rasto, hoje seguido como caminho democrático.

É grossa a asneira no município?

Não me demito. Quem me elegeu quer que eu prossiga.
Sabe-se da parceria ministro e sucateiro?

O chefe confia em mim. Logo, não me demito.
Renegando promessas e doutrina, lança-se um país na escravidão aos agiotas?

Contas,  dá-las-ei à banca onde um lugar me espera, legitimamente.
É que a obstinação é virtude e a malta aplaude no gozo masoquista de ser espezinhada.

Degradação moral, baixeza cobarde ou ambas as coisas numa só criatura?

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