É
matéria assente na cabeça doente dos que se metem na política com mira noutros
voos, mais lucrativos, claro, que a ambição de um povo é suplantar os demais,
seja qual for a forma de o conseguir.
Perante
isto, nada importem morais, brutalidades, misérias, porque, em recompensa do
desígnio, eles, os obcecados, hão-de ter entrado no clã da lacaiagem de 9% ao
serviço do pequeníssimo 1% que se apossou do que no mundo der dinheiro.
Não
é, pois, de estranhar o regozijo geral com a subida nossa no “ranking” da
competitividade, porque é prova provada do cumprimento do intuito, sendo o país
de rastos a forma de o demonstrar.
Para
o escravo, reservar-se-á a obrigação de acatar, quer a bem quer a mal e custe o
que custar, pois só assim nos entrará em casa o abutre que investe, na procura
do um lucro sempre mais alto que o dantes.
Logo,
reduzam-se salários a coisíssima nenhuma, ponha-se fim à pretensão de direitos,
privilégios se diz, e dependência total à arbitrariedade do patrão, que, além
do mais, poderá furtar-se a uma obrigação de impostos, via sede fiscal em
paraísos atlânticos ou transatlânticos.
Quanto
se opuser ao processo, é comunismo, ideia ultrapassada, perigo à modernização,
a combater sem piedade com a repressão das leis que vão criando a seu gosto.
Eles,
os senhores e seus lacaios, passeiam-se em iates de luxo, que a impunidade lhes
poupará dissabores.
Nada
de judicialização da política.
T’arrenego,
Satanás!
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