terça-feira, 9 de setembro de 2014


É matéria assente na cabeça doente dos que se metem na política com mira noutros voos, mais lucrativos, claro, que a ambição de um povo é suplantar os demais, seja qual for a forma de o conseguir.
Perante isto, nada importem morais, brutalidades, misérias, porque, em recompensa do desígnio, eles, os obcecados, hão-de ter entrado no clã da lacaiagem de 9% ao serviço do pequeníssimo 1% que se apossou do que no mundo der dinheiro.

Não é, pois, de estranhar o regozijo geral com a subida nossa no “ranking” da competitividade, porque é prova provada do cumprimento do intuito, sendo o país de rastos a forma de o demonstrar.
Para o escravo, reservar-se-á a obrigação de acatar, quer a bem quer a mal e custe o que custar, pois só assim nos entrará em casa o abutre que investe, na procura do um lucro sempre mais alto que o dantes.

Logo, reduzam-se salários a coisíssima nenhuma, ponha-se fim à pretensão de direitos, privilégios se diz, e dependência total à arbitrariedade do patrão, que, além do mais, poderá furtar-se a uma obrigação de impostos, via sede fiscal em paraísos atlânticos ou transatlânticos.
Quanto se opuser ao processo, é comunismo, ideia ultrapassada, perigo à modernização, a combater sem piedade com a repressão das leis que vão criando a seu gosto.

Eles, os senhores e seus lacaios, passeiam-se em iates de luxo, que a impunidade lhes poupará dissabores.
Nada de judicialização da política.

T’arrenego, Satanás!

 

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