sexta-feira, 26 de setembro de 2014


Não há muito, ainda, houve quem se esquecesse de declarar às Finanças uns honorários goliáticos, com a alegação da grande diversidade dos seus bens.
Repete-se o caso agora, com uma variante argumental de que já passaram muitos anos.

São dois dos exemplos visíveis, dos milhentos, de um certo tipo de amnésia, a contaminar muita gente, a permeabilidade que existe entre o público e o privado, com Gustavo Sampaio a apontá-la desde Julho de 2013, enquanto os pagantes se alhearem da traça do seu destino.
Sejam históricos ou novatos, estes colecionistas de poltronas contraem a terrível doença com a obesidade dos ganhos.

Donde a concluir, para já, que lhes voltaria a saúde, se vivessem apenas do salário mínimo.
E garantir-se-ia, também, que o patriotismo exaltado sumia-se da noite para o dia, enquanto que os que se dizem de esquerda viriam a perceber talvez que este sistema tão gabado é uma vigarice enormeque convém ao capitalismo predador.

Democracia não é isto.

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