Terei entendido
mal, coisa que acontece ultimamente, mas sempre supus que, ao falar-se de um
soba, traficante de escravos, fosse exemplo de infâmia e animalidade cruel.
Portanto, não me
peçam que acredite ser negócio civilizado entre gente muito amiga, ágil na
exportação de moral, mesmo para sítios onde a vida diferente tem costumes
diversos.
O trato ou
desvergonha do administrador dos meus bens, já que BCE e FMI são instituições
com o meu dinheiro, mais um vigarista seduzido como um reizinho por vidrilhos,
não creio ser defensável nos tribunais deste mundo e, muito menos, no de Haia.
Será racional,
por certo, pedir-se uma auditoria e a renegociação da dívida, forçosamente
impagável, a manterem-se os termos, como, com todo o direito creio, será pôr em
causa o negócio de agiotagem nos juros, que pagámos com sangue e deveriam
amortizar o empréstimo que, tanto quanto sei, obriga-nos a uma taxa de 34,4
biliões numa cedência de 78.
Juros de 50%,
quase, não podem ter legalidade nem se consideram favor.
Até no fascismo,
mais labrego, a especulação era crime e a justiça actuava.
Ou democracia,
falseada, é a roubalheira sem freio?
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