segunda-feira, 29 de setembro de 2014


Terei entendido mal, coisa que acontece ultimamente, mas sempre supus que, ao falar-se de um soba, traficante de escravos, fosse exemplo de infâmia e animalidade cruel.
Portanto, não me peçam que acredite ser negócio civilizado entre gente muito amiga, ágil na exportação de moral, mesmo para sítios onde a vida diferente tem costumes diversos.
 
O trato ou desvergonha do administrador dos meus bens, já que BCE e FMI são instituições com o meu dinheiro, mais um vigarista seduzido como um reizinho por vidrilhos, não creio ser defensável nos tribunais deste mundo e, muito menos, no de Haia.
Será racional, por certo, pedir-se uma auditoria e a renegociação da dívida, forçosamente impagável, a manterem-se os termos, como, com todo o direito creio, será pôr em causa o negócio de agiotagem nos juros, que pagámos com sangue e deveriam amortizar o empréstimo que, tanto quanto sei, obriga-nos a uma taxa de 34,4 biliões numa cedência de 78.
 
Juros de 50%, quase, não podem ter legalidade nem se consideram favor.
Até no fascismo, mais labrego, a especulação era crime e a justiça actuava.
 
Ou democracia, falseada, é a roubalheira sem freio?

Sem comentários:

Enviar um comentário