Vem-se
afirmando na Espanha uma intelectualidade de facto, com obra comprovada e
válida, não títulos de submissão a credos, pregados por professores de farsa.
E
está aquela razão a polarizar vontades, a vertebrar todo um povo que a traição
dos seus sujeitara, degradara, embebedara, segundo receita actual.
Já
treme, apavorada, a clique que faz da riqueza bem que só a ela pertence e,
junta num raivar em coro, verte uma peçonha e ódio, por órgãos de desinformação
servis.
Parece
que a ressurreição não para e, a cada dia que passa, as dúvidas já são
certezas, o sonho ganha verdade.
Daí
que o cavalão Lagarde esqueça o Portugal de exemplo e exalte a governação
espanhola, com louros de um triunfo certo.
Queixumes
do irrevogável parvo, dado o abandono injusto, não causam mossa nem dano,
porque o que ao lado se passa exige maior cautela: perder o avultado negócio
seria um começo do fim.
E
aguarde-se visita papal, remédio que mantém virtudes.
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