segunda-feira, 27 de outubro de 2014


Deus não é bom, como dizem, ou não nos escassearia em cérebros irrevogáveis, avatares do Renascimento, aliando à argúcia de uma visão científica a sensibilidade da arte do trejeito e arrastar de asa.
Por mais que me espiche no sentido vertical, só lobrigo, nas áreas que nos rodeiam, um de silhueta cubista, muito popular nas feiras.
Outro, mais virado ao futebol, perora, televisivamente, tendo a averbar a favor a caracterização do país pela história gigantesca que os restantes desconhecem, sejam gregos ou troianos, egípcios ou asiáticos.
Por ser minguado este erário, é que nos apegamos a eles, rezando que a máfia europeia não possa ver-lhes os méritos ou terrorista invejoso o rapte ao canto da rua, por bandas do Eduardo VII.
Aliás, não tardando que a lei nos obrigue a mudar o inspirado de Maria, BPN e Espírito Santo, convirá conservar as munições de reserva, embora já se veja ao longe um homem providencial, piedoso e Pio XII, que faz do dinheiro nosso ajuda aos refugiados, portanto, emprestando a Deus, sempre de bem com os céus e quantos mantêm negócios, profanos e por profanar.
Se a França teve por ela Hollande e Sarkosy, assiste-nos o mesmo direito, pois nunca seremos menos que galos com cacarejar de galinhas.
Somente o futuro dirá como Portugal vai fechar o ciclo da cretinice.

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