sexta-feira, 24 de outubro de 2014


Excluindo a direita travestida, que diz chamar-se PS, pautando-se por Trilaterais e Bilderberg, anda a honestidade a reboque, sem autorização para falar e, quando o faz, é sob um ladrar furioso e resultados escassíssimos.
Haja ou não qualquer outra explicação, o receituário não colhe, já que o inimigo o conhece, munindo-se de razões e respostas.
Ora, porque o que se vive é novo, exige-se criatividade e imprevisto, uma imaginação mais fértil, consentânea com os tempos de hoje.
Se tal vier a acontecer, a direita, desconcertada, entrará na defensiva, atabalhoada nas réplicas, fraquejando em evidências.
Julga Sousa Santos impossível um Podemos em Portugal, sendo a nossa massa iletrada, ainda que a perorar de cátedra, cega e surda, embrutecida.
Será uma razão de sobra, face à extensão do desastre, que haja uma inventiva maior, um desentorpecimento enérgico, um ressurgimento explosivo.
Ou condenamo-nos a ver esta gangrena a alastrar, num nojo de país repulsivo.
Aja-se, por favor, ao menos, em nome de um resquício de decência.

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