quarta-feira, 5 de novembro de 2014


Andando o comentário aos tombos, ora há, ora não há, ou atrasa ou adianta, tanto espicha como encolhe, é de espantar lucidez em quem, por ofício, comenta o que se me afigura balbúrdia e relaxação de um povo.
Junte-se à graça a justiça cadaverosa, agónica, uma educação perdida, entisicada a saúde, a economia num nojo, só a trafulhice impante, e diga-se se há razão ou não de vir a perder-se o juízo.
Com uma Espanha que se vertebra, sangue novo, gente nova, a redesenhar o futuro, combativa e entendida, ranja de reumatismo o governo, ressuma a reacção peçonha.
São os tribunais, até, em sinais de despertar e evitando a derrocada, a esforçar-se em extirpar a gangrena em sindicatos e partidos, municipalidades e bancos, onde os parasitas se aninham.
E nós?
Sempre a esperar para ver, como é da praxe dizer-se.
Meça uma sociologia capaz a idiotia que é única, lendo um órgão da governança, “Diário da República” chamado, de 28/02/2014, na 2ª série, parte C, aviso nº 3117/2014.

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