Ele há gente invulnerável à graça, desrespeitadora dos
gostos, intransigente a desculpas.
Vem o cervejeiro bull-dog e, de seus dotes histriónicos,
saca chocarrices de bêbado, em púlpito parlamentar, circo incomparável de um
país para lamentar.
Ninguém lhe admite os méritos, depois de provas dadas de
humorismo espertalhão, quando não inteligente.
Salta da cartola o coelho em afirmações convictas, pela
milionésima vez, do que garantiu em 11 e 12 e 13, 14 e há-de repetir em 15,
anos da era de um Cristo a crucificar dia a dia.
Se apreciador se mostrasse de Chopin ou de Beethoven, não
lhe faltariam melómanos a secundá-lo, aplaudi-lo.
Confessa, contudo, que é do vira da viragem e aqui d’el-rei
que tem manha quem goza do nosso respeito, por nunca mentir a ninguém.
Podem desculpar-se ministros por percalços inevitáveis, assim
dizem, em reformas de alto a baixo e não se lhes concede indulto, num clamor de
incompetência, sem exceptuar luminárias maduras ou por madurar.
Depois ainda se queixam que se borrifem para nós e todo o
seu zelo seja pouco para quem lhes premeia o esforço, bancos, empresas, União.
Gente atrasadíssima, ingrata, a merecer o que acontece e a
política que lhe dão com a canga que a vergará.
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