sábado, 8 de novembro de 2014


Ele há gente invulnerável à graça, desrespeitadora dos gostos, intransigente a desculpas.
Vem o cervejeiro bull-dog e, de seus dotes histriónicos, saca chocarrices de bêbado, em púlpito parlamentar, circo incomparável de um país para lamentar.
Ninguém lhe admite os méritos, depois de provas dadas de humorismo espertalhão, quando não inteligente.
Salta da cartola o coelho em afirmações convictas, pela milionésima vez, do que garantiu em 11 e 12 e 13, 14 e há-de repetir em 15, anos da era de um Cristo a crucificar dia a dia.
Se apreciador se mostrasse de Chopin ou de Beethoven, não lhe faltariam melómanos a secundá-lo, aplaudi-lo.
Confessa, contudo, que é do vira da viragem e aqui d’el-rei que tem manha quem goza do nosso respeito, por nunca mentir a ninguém.
Podem desculpar-se ministros por percalços inevitáveis, assim dizem, em reformas de alto a baixo e não se lhes concede indulto, num clamor de incompetência, sem exceptuar luminárias maduras ou por madurar.
Depois ainda se queixam que se borrifem para nós e todo o seu zelo seja pouco para quem lhes premeia o esforço, bancos, empresas, União.
Gente atrasadíssima, ingrata, a merecer o que acontece e a política que lhe dão com a canga que a vergará.

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