sábado, 15 de novembro de 2014


Na destruição de valores, impunha-se uma indiferença a quanto não fosse o eu e só eu, vendo-se na banalização do sexo um jogo de ocasião, para esquecer de seguida.
Segredo, cumplicidade, mistério ou descoberta, emoção e vertigem, não é por aí que o quotidiano se ilumina, nem situação que mereça ser vivida.
Não é estranho, portanto, que a homossexualidade se expanda, com a excepção e o interdito, em preenchimento do vazio que queda da depreciação do amor entre dois seres, que a natureza distingue para que se acrescentem e completem, além da continuidade da espécie.
E elucida-nos a história que, em impérios em agonia, faz-se por iludir a morte na singularidade do diferente, na não-aceitação da norma que continua existindo porque o novo não se nos mostra ainda.

Sem comentários:

Enviar um comentário