Na destruição de valores, impunha-se uma indiferença a
quanto não fosse o eu e só eu, vendo-se na banalização do sexo um jogo de
ocasião, para esquecer de seguida.
Segredo, cumplicidade, mistério ou descoberta, emoção e
vertigem, não é por aí que o quotidiano se ilumina, nem situação que mereça ser
vivida.
Não é estranho, portanto, que a homossexualidade se expanda,
com a excepção e o interdito, em preenchimento do vazio que queda da
depreciação do amor entre dois seres, que a natureza distingue para que se
acrescentem e completem, além da continuidade da espécie.
E elucida-nos a história que, em impérios em agonia, faz-se
por iludir a morte na singularidade do diferente, na não-aceitação da norma que
continua existindo porque o novo não se nos mostra ainda.
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