sábado, 20 de dezembro de 2014


De nada vale a alguns quem nos precede e avisa.
Mais cães que pessoas, aferram-se ao osso e rosnam.
Já Marx e Engels escreveram que o capitalismo embrutece, desumaniza explorado e explorador.
Um, condenado a suportar a canga, outro obcecado na obtenção do lucro, ambos a ignorar a vida, uma vida plena que é curta, efémera e irrepetível.
Ande-se a pé ou de Ferrari, o destino é o mesmo, com muito ou pouco.
Pode o inocente julgar-se compensado além, por um Deus generoso, Alá ou Jeová, que não há.
O criminoso, porém, o que teve prazer na miséria dos demais, esse nada espera dos Céus ou agiria de outro modo.
Porquê, então, embebedar-se no luxo, se a droga, em vez de felicidade, avilta?
Inteligente é morrer sem nunca se ter vivido?

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