sábado, 13 de dezembro de 2014


Duas coisas ouriçam os cidadãos apolíticos: as greves prejudiciais e todo o peixe com espinhas.
Gabando-me tanto a esperteza a minha falecida avó, lembrei-me de tentar saída que sirva a prosperidade presente.
Não no que se refere ao peixe, que, esse, é criatura de Deus e eu, quanto a decisões celestes, nem prego nem estopa, acato.
Mas a greve é humana e de homens sem coração que pretendem impedir-me de chegar onde quero ou gozar de uma viagem que venho projectando há muito.
Tudo porque temem, apenas, a requalificação e o desemprego, razão de sobra, a meus olhos, para que se lhes trave o desatino.
Há quem defenda o direito de defender-se e aos seus, até com sábios governantes aceitando o privilégio.
Acho, contudo, possível uma resolução a contento, que em nada afectaria o progresso: greves aos domingos quando todos descansam e não nas horas de serviço.
E os que, porventura trabalham à noite e em períodos de lazer, fá-lo-iam na reforma, criando um banco de horas para a ressurreição futura.
Todos beneficiaríamos, assim, de uma solução viável e justa e económica.

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