No que respeita a promoções por mérito somos os mais bem
servidos da Ibéria.
Haja, em terras de Espanha, Marilós televisivas, que
incultura e calinada a nós não nos afectam nada.
Preferem-se os presidentes de tudo que agem sem que percebam
de nada, pois o que importa é título e, obra, a mentira basta.
Fala a Mariló, a nossa, de “inconseguimentos”, ripostando um
presidente com “cidadões”, que o falar de indígena é desprezível, a honra está
em inglesar na linguagem do patrão.
E, quando se parte do pouco na ânsia de chegar ao muito,
compensa-se uma preparação apressada com uma ginástica de espinha, sorrisos,
compadrios, intrigas, sendo o ascensor da moda a politiquice caseira, fácil, ao
alcance de mentecaptos, mas nobilitante e rendosa.
Tanto que, aos quarenta, já é possível reforma na casa dos
bons milhares.
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