sexta-feira, 5 de dezembro de 2014


Sem querer emular a eloquência cavaquista, faço questão de afirmar, cidadões, que idiota é o idiota que, mesmo não sendo idiota, consente que o tratem de idiota.
Tão filosófica asserção dimana da experiência vivida, em país de idiotas, que, uma vez libertos dos idiotas chupistas, voltaram a render-se aos idiotas restantes que se apressaram de imediato a promover idiotas.
É uma história de idiotas que um idiota como eu não entende facilmente.
Vou contar.
Um idiota encartado, que outros idiotas carismam como idiota messiânico, cria um partido de idiotas, talhado com dinheiro de idiotas para travar e arrasar o que os não idiotas construíram.
E, em país de idiotas, onde ainda prosperam muitos preconceitos idiotas, venceram os terrores idiotas, regressando a casa os idiotas ladrões que tinham procurado recato em sítios também idiotas.
Além disso, na prevenção de uma surpresa idiota, os idiotas caseiros chamaram em ajuda os idiotas estrangeiros, que, contentes do mando, cederam a gestão local aos idiotas de dentro, segundo as suas regras idiotas.
E chame-se o idiota Carlucci ou seja idiota um tal Juncker, somos idiotas todos nós que, idiotas, estamos aguentando que nos vendam a retalho aos grandes idiotas do Deutsche Bank, nada idiotas no que se refere ao ganho.

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