Goebbels, em nova revelação messiânica, vem informar os
mortais dos duzentos e tantos contratos com umas instituições esmoleres.
Ou, em português mais corrente, duzentos e tantos carreios
dos cofres da Fazenda Pública para Jonets e quejandos, que, sendo as costureiras
mal pagas, preferem a caridade de ofício, que abre as portas o céu.
Tendo-se cidadania como noção caduca, há esta pressa açodada
em dar à sociedade egoísta, capaz de recorrer a tudo, se quer sobreviver ao
desastre.
Seja aguerrido, competitivo e feroz e quem, por contrário,
se recusa morder, aguarde a piedade católica das damas desocupadas no tédio.
A esta evidência, repete-se que a Europa se encontra em fase
de capitalismo altruísta: toma lá o dinheiro que é para concorreres comigo.
É história da cenoura
e do burro, a ter ainda quem ouça.
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