terça-feira, 17 de fevereiro de 2015


Goebbels, em nova revelação messiânica, vem informar os mortais dos duzentos e tantos contratos com umas instituições esmoleres.
Ou, em português mais corrente, duzentos e tantos carreios dos cofres da Fazenda Pública para Jonets e quejandos, que, sendo as costureiras mal pagas, preferem a caridade de ofício, que abre as portas o céu.
Tendo-se cidadania como noção caduca, há esta pressa açodada em dar à sociedade egoísta, capaz de recorrer a tudo, se quer sobreviver ao desastre.
Seja aguerrido, competitivo e feroz e quem, por contrário, se recusa morder, aguarde a piedade católica das damas desocupadas no tédio.
A esta evidência, repete-se que a Europa se encontra em fase de capitalismo altruísta: toma lá o dinheiro que é para concorreres comigo.
É  história da cenoura e do burro, a ter ainda quem ouça.

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