Quando a dignidade se opõe, resiste, a traição passa à raiva
e entre colaboracionista e carrasco não há espaço.
Em França, Itália ou na Grécia, durante a ocupação nazi, terrorista
era o resistente que recusava vender-se, ainda que pesasse o perigo de ser
torturado e morto.
Também na ocupação presente, esta é a divergência da
escolha: viver na desonra ou com honra, mesmo que nos pretendam vergar com
vantagens de negociar com quem manda, em termos de docilidade.
Uma razão a que acode a chusma de patriotas, floridos do dia
para a noite, quando a capitulação é um mérito.
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