Se Passos nada sabia, nem a ministra sabia, nem o secretário
sabia, nem o director sabia, não sobra dúvida sequer: a culpa é do porteiro.
Ora, um porteiro, sabemos, é inimputável por lei, politicamente
falando.
Vire-se, então, a página de vez, siga o bailarico sem mais,
que a pantominice não pare.
Irão registar-se estes tempos na história de após Abril,
para que se entenda a baixeza que pode degradar um povo, quando a uma farsada
tão trágica se chame governação democrática.
Equívoco a complementar um outro que é o do socialismo da
treta ser tido por força de esquerda, de modo a continuar confusões, de modo a
acobertar ladrões.
Até que algum dia entendamos que a cidadania se exerce e delegá-la
é matá-la.
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