domingo, 5 de julho de 2015

Ganhe o sim ou o não, vê-se na Grécia o que a Europa esqueceu: dignidade.
Meia população, ou menos, recusa imposições do ocupante, nega bajular agiotas, que prostituídos incensam.
Felizes só nós, macaco ou macaca, que volteando na corda, esperamos amendoim do dono.
Nós, em profusão de facécias, porque para os gregos nem cascas, nem com eles há futuro.
Aos que se confessam crentes é de lembrar que foi Cristo um dos da dignidade entre os homens.
Os que não acreditam, além da pança e do tacho, olhem como o mundo desperta, mesmo por sítios da Europa onde a traição é moral.
É que se começa a ver que o que sobra é chantagem e medo, mantenham-se ou não as eleições.
Rende-te ou fuzilo-te, foram os nazis que o disseram, enforcados, depois, ou numa humilhação da prisão.
Mesmo vilipendiada e submissa, a democracia persiste, com ressurgimentos na história, quando se pensava estar morta.

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