segunda-feira, 12 de janeiro de 2015


Indivíduo, sociedade, planeta, vai tudo.
Nada mais a esperar de gente, se é gente, que vê só o dinheiro como apego aos vidrilhos.
Engravatam-se, mas servis, roncam forte, mas lacaios, tal o cão que, rojando-se aos pés, quer afagos em troca.
Não precisa quem manda de os açular contra alguém, que eles fazem o que podem, mesmo o trabalho mais sujo.
Nenhuma desonra ou desdoiro, que a moral está na gamela.
Trágico é nós, idiotas de sempre, na abjecção de escravo, suportarmos quem rouba, aceitarmos a arrogância.
Dir-se-ia que a canga pesa menos que ser pessoa

Sem comentários:

Enviar um comentário