quinta-feira, 26 de março de 2015

Espertos que julgamos ser, abrimos as portas ao vírus fatal que, cedo ou tarde nos há-de matar: um ébola de ensaio dos Chicago Boys que eles espalham em razão de tudo.
Partindo do golpe de Pinochet no Chile, chegou à Europa a epidemia testada, envenenando intenções, cordialidades possíveis, o respeito pelo ser, a fraternidade entre os homens.
Quem vier a meu lado quer saber-me as fraquezas, que ninguém se aproxime porque dissimula um crime, nunca fiar em quem se ri, que é mau, pode a traição inesperada ocultar, a Norte ou a Sul o punhal nos espreita.
E, em instilação diária, do berço ao passamento, a televisão lidera o envenenamento da vida.
O que explica, sem dúvida, a opção criteriosa por idiotas venais que zurram, doutores no entendimento de tudo.
Trágico, que a esquerda que, na realidade, o seja, aceite linguajar inimigo, onde a palavra-farol é sempre competitividade.


Nota: se necessitar um antídoto contra a desgraça do tempo, leia a obra conjunta de Vasapollo, Martufi e Arriola, Il Resveglio dei Maiali, dobre a finados do capitalismo em crise. Há tradução espanhola.

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