terça-feira, 9 de setembro de 2014


E eu a pensar que era um imbecil cobarde, preso na teia de compadrios sórdidos, fico sabendo, por testemunho seu, que, longe e perto, por sítio onde o pensamento exista, o homem é um gigante, olhado, ouvido e venerado.
Se o vemos pequenino e reles, deve-se tudo à miopia nacional, física e mental, que nem a lupa modestíssima do génio de que vos falo poderá remediar.

Acresce também que o sábio cientista tem por si, além disso, um anjão guardião que lhe insufla, muito próximo, inspiração divina.
Daí a infalibilidade de eleito que jamais o engana e há-de levá-lo aos altares da estupidez portuguesa para que reconheçamos nós mesmos quem somos e o que somos, incensadores do medíocre.

Não o bafejará Nobel de uma consagração terrena, mas terá no futuro páginas de história presente, que perdurarão pelos séculos, se não houver derrapagens que possam alterar-lhe o curso.

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