segunda-feira, 10 de novembro de 2014


Diga-se de direita ou esquerda, nada é de se tomar a sério, quando o analfabetismo é lei, esteja diplomado ou não e ainda que se travista em tiradas do que já serviu e se requenta.
É fino, não causa dor e quem manda aprecia.
Não vem de um calculismo subtil ou trabalho de pensamento, sendo uma saída a esperar de todo o animal egoísta, que se diferencia dos bichos por uns neurónios a mais.
Nisto se distinguirá a esquerda, mesmo em tempos de confusão, se observar com rigor a sabedoria socrática, do Sócrates, filósofo grego, “Só sei que não sei nada”.
A direita é certezas, certezas que lhe garantam manter-se e lhe acrescentem poder.
Cabe à esquerda encontrar caminho, concretizar utopias, iluminar futuros, pôr fim à exploração de alguém e à depredação do mundo.
O sonho último é o de que o homem seja homem, vertical, em liberdade, pleno.
O inimigo, pois, é a rotina, a inércia, a resignação animal.

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