quarta-feira, 12 de novembro de 2014


Ouvi que a PT, depois de privatizada, já distribuiu dividendos de 11.000 milhões de euros.
Ou, numa leitura directa, a substanciosa maquia, em vez de reverter para o Estado, num país necessitado de progredir na Saúde, Educação e Bem-estar, acabou no Luxemburgo e outros paraísos fiscais, onde se anicham as contas dos que nada pagam de impostos, para que paguemos a dobrar.
Com a bênção, favores e lei do presidente Juncker, aldrabão de profissão, hoje capitaneando Europa, uma Europa da regressão, em substituição do cessante, aldrabão de igual coturno.
Todo este esbulho, entre os muitos, é significativo caminho que inaugurou o Soares, grande socialista Soares, acolitado pelos 9, na vassalagem a Carlucci, então embaixador da CIA, hoje transnacional milionário.
Rota prosseguida por quantos a ele se seguiram no mando, sendo recordista o Guterres, outro socialista, também, um premiado da ONU, a comissariar desalojados por guerras que ele acoberta.
E há-de ser o presidente deste país destruído, quando se privatizar o ar que se queira respirar.
Daí, o ter sido ilustrativo ver aquela troca de ideias entre um Telmo, CDS, e Filipe do PCP.
Era apologista o primeiro, dadas as vantagens à vista para os interesses de alguns.
Ia o segundo aduzindo muitas razões a escutar, mas com o outro a interrompê-lo em defesa do patrão.
Uma pergunta inevitável:
- Como perceber que as pessoas estejam surdas à verdade tão gritante, não se libertando, de vez, da vampiragem que as suga?

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