Ouvi que a PT, depois de privatizada, já distribuiu
dividendos de 11.000 milhões de euros.
Ou, numa leitura directa, a substanciosa maquia, em vez de
reverter para o Estado, num país necessitado de progredir na Saúde, Educação e
Bem-estar, acabou no Luxemburgo e outros paraísos fiscais, onde se anicham as
contas dos que nada pagam de impostos, para que paguemos a dobrar.
Com a bênção, favores e lei do presidente Juncker, aldrabão
de profissão, hoje capitaneando Europa, uma Europa da regressão, em
substituição do cessante, aldrabão de igual coturno.
Todo este esbulho, entre os muitos, é significativo caminho
que inaugurou o Soares, grande socialista Soares, acolitado pelos 9, na
vassalagem a Carlucci, então embaixador da CIA, hoje transnacional milionário.
Rota prosseguida por quantos a ele se seguiram no mando,
sendo recordista o Guterres, outro socialista, também, um premiado da ONU, a
comissariar desalojados por guerras que ele acoberta.
E há-de ser o presidente deste país destruído, quando se
privatizar o ar que se queira respirar.
Daí, o ter sido ilustrativo ver aquela troca de ideias entre
um Telmo, CDS, e Filipe do PCP.
Era apologista o primeiro, dadas as vantagens à vista para
os interesses de alguns.
Ia o segundo aduzindo muitas razões a escutar, mas com o
outro a interrompê-lo em defesa do patrão.
Uma pergunta inevitável:
- Como perceber que as pessoas estejam surdas à verdade tão gritante,
não se libertando, de vez, da vampiragem que as suga?
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