Era
uma vez um ratinho, prestável, obediente, que quis apresentar serviço, na ânsia
de igualar seus pares.
Pensou,
pensou, três anos de um pensar intenso, e, ao fundo de cogitação tão funda,
carago (é o eureka de cá), saiu-se com o imposto do saco, que o do saque, já
está visto, revisto e revivisto.
Era
a lucidez do génio, nascido por Famalicõ, que, além de abocanhar milhões,
salvava o país da lixeira, física, que a governativa é mental.
Não
foram os astros propícios, impropícios desta vez, travando a clarividência dos
cérebros, pois, o bom povo, que azar, deixou-se de adquirir os tais sacos,
secando a fonte e o saber.
Agora
é aguardar mais três anos, que ele não se renderá à primeira, mesmo por o Nobel
do ambiente se encontrar em gestação, ainda.
Que
Portugal há-de ser, além do mais competitivo e inveja das nações, o primeiro entre
primeiros a defender o planeta.
Tachim,
tachim! – toca o hino.
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