segunda-feira, 6 de outubro de 2014


Custa a crer a rejeição, com benzeduras exorcistas, das ajudas generosas que o FMI lhes tem dado de há quatro décadas para cá e, agora, num requinte supremo, está aplicando à Europa da história e da civilização.
Gabam-se de, uma vez libertos, terem combatido a pobreza, aumentado o bem-estar, a saúde, a educação, sem atender a inflações, enquanto nós, europeus, de receitas a encolherem, mas uma moeda segura, vamos correndo à miséria, à putrefacção social e à organização excelente de uma governação de direita, fascista assumida ou não.

Não vêem, como idiotas que são, que a estupidificação dos povos é passo para o fim da história, querendo, desvairadamente, penso, um socialismo XXI, ou coisas à volta disso, onde pessoas comuns, nascidas para obedecer, tentam inventar futuros.
Esquecem-se, em revoltante amnésia, que fomos nós, superiores, a ter os direitos humanos, inexistentes, decerto, mas figurando em papel, mais a democracia electiva que nos permite alhearmo-nos e a modorra cerebral no que à política respeita, para não se falar da nobreza de guerras pelo mundo inteiro, numa santificada missão de ensinar a quem as sofre a sublimidade económica, social, civilizacional da destruição criativa, sic Schumpeter

Falta-lhes, por fatalidade funesta, uma luz de redenção nas mãos de um primeiro-ministro que cavalgue alegremente o capitalismo predador.
 

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