sábado, 18 de outubro de 2014


Gosto de reger-me por princípios, não por estratagemas finórios, dado que os outros me merecem respeito e eu próprio exijo respeitar-me. E o Partido entendeu, desde que Jerónimo é Secretário, que são de recusar as alianças espúrias, que devemos negar-nos aos cambalachos políticos.
A separação das águas não nos trará mais votos e seremos acusados de dureza e intransigência. Representaremos, contudo, na imensidão do chiqueiro, um marco, uma referência, onde a desonestidade não cola, não medra.
Falta perceber, agora, que o poder não é objectivo em si, mas, sim, a consciencialização das pessoas, a vertebração dos quereres, sem bandeiras ou gritarias, em pedagogia miúda, que se aprendeu no fascismo.
Porque é luta entre classes, a que explora e a explorada, sendo esta que escreverá o futuro, governando, não governada.
Creio “Podemos” um exemplo, inventivo, criador, imprevisto, inovador.
A iniciativa, já nossa, deixa o inimigo surpreso e encurralado, na defensiva, pois não lhe servirá de nada a experiência de milénios de domínio e exploração.

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