terça-feira, 18 de março de 2014


Expliquem-me, por favor, o que é democracia, que eu cá não sei que seja e, à medida que o tempo passa, mais baralhado estou.
Continuam a dizer e a repetir que o povo é soberano, tendo sempre razão, como prova a história com a eleição de Hitler e o presente demonstra, elegendo vendedores de programas miríficos, que, uma vez no poleiro, dão o dito por não dito, em legitimidade inquestionavelmente democrática.

Se se enganam nos cálculos e os resultados não agradam, surgem comandos mercenários, que semeiam destruição e morte, acirram a escumalha, provocam a escassez, põem em sobressalto os burguesóides assustadiços (Venezuela).
Há, também, o recurso aos golpes parlamentares (Paraguai) ou militares (Chile), estrangulamentos económicos (Cuba), invasões despudoradas (Jamaica).

São estas amostras do que se faz às claras porque há manejos, na sombra, de traição, diplomatas do rancor, dinheiro às bateladas, corrupção de governos, arregimentação de interesses.
Recentíssimo exemplo, o canalha socialista, que dá pelo nome de Hollande.

E vão ao ponto de impor os seus criados no mando, captando e chantageando a União Europeia, que passou a ser deles.
Na previsão de que algo corra mal, o sempre louvado referendo popular já não é democrático (Crimeia), podendo ser (Kosovo).

Em suma, a resultado favorável, temos sim, se o resultado é contrário, temos não.
Abençoada esta democracia de opereta, cada vez mais vesga, para que continue a predação, no melhor dos mundos possíveis.

Assim decretava Soares, em seus tempos áureos.

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