terça-feira, 4 de março de 2014


Pouco importa que sejam sérios ou corruptos, os governos.
Interessa, sim, que alinhem todos por um só pólo financeiro de governação mundial.

Onde isso não aconteça, mobiliza-se uma oposição raivosa, que traga instabilidade, destruição e carências.
Julgam, com acerto, os que estão aos comandos, que os povos, mais tarde ou mais cedo, acabarão por ceder, cansados de uma erosão diária.

Em estados moles, bastará servirem-se das farsas electivas que os seus meios de comunicação e apaniguados farão ganhar por lacaios apresentados como inteligências reformadoras e salvadores da pátria.
Para estados mais reticentes, explorarão diferenças históricas, culturais ou étnicas, virando uns contra os outros, ainda que degenere em guerra ou matança nacional.

Os mais adversos, que procuravam justiça e uma sociedade verdadeiramente racional, ver-se-ão confrontados com grupos municiados e muito bem organizados, que sairão de sectores que comiam um pouco e vêem o seu pequeno privilégio alargado a quem sempre encararam como criados.
Um caso se conhece, simplesmente espantoso: um presidente bispo, que pensava, agora, serem os direitos para todos, foi apeado com recurso à figura jurídica americana do “impeachment”.

É de esperar, sem dúvida, muitos outros achados inovadores, porque a voracidade capitalista e a inventiva dispõem de abundantes recursos e bons técnicos, muito conhecedores das taras e frustrações humanas.

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