terça-feira, 20 de maio de 2014


Nos tempos marasmáticos da ditadura pacóvia, saíam os economistas agilizados nos números, mas muito torpes nas letras, desde que não fossem bancárias.
Há exemplos bem à vista.

Mais curiosos uns poucos, que professores e currículos deixavam muito a desejar, iam procurando cá fora o que a escola lhes negava.
Uns e outros eram tratados como gente a desprezar, a não ser que, serviçais, se devotassem ao rei.

Com a ditadura caída, o capital percebeu que um capataz zeloso é sossego para o patrão.
Vai daí, quatro ensaboadelas de Friedman, mais uns dinheirinhos de prémio e temos uma legião de venais, veneradores e obrigados.

Estão, agora, de fatinho a preceito, a pautar-se por normas que a Alemanha lhes impõe, auferindo, com isso, muito mais do que auferiam quando doutores da mula ruça.
E, por dinheiro, trai-se o país inteiro.

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