Parece
ter perdido já as ilusões de ficar entre os ricos, como se diz, e não a
contenta poder reviver os seus atavismos fascistas aquando da sujeição a
Hitler.
Façam-se
umas viagens gratuitas, e bem regadas com tinto, a este país nosso que crê, com
fé inabalável, no milagre que nos afogará em benesses e riqueza.
Eles
que vejam, além do sol e do bacalhau, a prosperidade, a alegria, a confiança no
futuro que se usufrui a cada virar de esquina.
Diga-se-lhes
que a bovinice é entendimento, a inércia civilização, a estupidez uma modéstia
de quem vê mais longe.
Mostrem-lhe
que a fuga em massa, a que se chama emigração, é simplesmente episódica e forma
de ganhar experiência.
E
apontem a genialidade de uns marmanjos em cuecas que, para gáudio de um povo
embrutecido, deslumbram o mundo com pontapés na bola.
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