sexta-feira, 22 de agosto de 2014


Finalmente, em total acordo com os negreiros: isto não pode continuar.
É que não é só a pobreza económica, mas a mental, a criativa, a artística.

Olhe-se o cinema, a pintura, a música, clássica ou ligeira, porque até esta atingiu uma tão grande desgraça que causa estranheza a aparente desatenção da sociedade em geral e dos que a tal se dedicam, por disso fazerem a vida deles.
Arrepia-me, mesmo, esta nossa complacência, pois o alheamento afectado dos que se arrogam de entendidos não é possível explicar pela desonestidade de quem dorme com o primeiro que encontre, se pagar, mas pela cobardia do meio século de fascismo, que, com a indignidade, pesa imenso na tratandada política que uns poucos persistem em apodar de democracia quando, de facto, é uma cleptocracia criptofascista.

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