Finalmente, em total acordo
com os negreiros: isto não pode continuar.
É que não é só a pobreza
económica, mas a mental, a criativa, a artística.
Olhe-se o cinema, a pintura,
a música, clássica ou ligeira, porque até esta atingiu uma tão grande desgraça que
causa estranheza a aparente desatenção da sociedade em geral e dos que a tal se
dedicam, por disso fazerem a vida deles.
Arrepia-me, mesmo, esta
nossa complacência, pois o alheamento afectado dos que se arrogam de entendidos
não é possível explicar pela desonestidade de quem dorme com o primeiro que
encontre, se pagar, mas pela cobardia do meio século de fascismo, que, com a
indignidade, pesa imenso na tratandada política que uns poucos persistem em
apodar de democracia quando, de facto, é uma cleptocracia criptofascista.
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