Conclusão, Einstein errou.
Duvidou da infinitude do
universo, não da estupidez humana, que, essa, sim, é infinita.
Estão surgindo, contudo,
manifestações de inteligência, em pessoas e grupos, neste momento de horror,
como os movimentos cidadãos Podemos ou
Frente Cívico Somos Mayoria e os
próprios cidadãos Navarro e Illueca, isto para não citar senão dois.
A Espanha, embora amarfanhada
por uma das reacções mais retrógadas, quer caminhar para um século de oiro, que
despontou em tempos e o fascismo decapitou.
Cá por casa, também, há umas
luzinhas esparsas, como do mesmo modo acontece noutros sítios, com Chesnais,
Eagleton, Lapavitsas ou Harvey.
Onde, contudo, o sol é mais
intenso, num quotidiano hesitante, ainda, mas vivo, crescente e determinado, é
pelas Américas, Central e Sul, Venezuela, Bolívia, Equador, Uruguai, Nicarágua,
El Salvador e Cuba, razão por que a sanha dos negreiros referve, calunia,
envenena, apesar dos testemunhos da UNESCO, FAO, OMS e até ONU no seu todo,
quando referem a erradicação da pobreza ou o acesso ao ensino, cuidados de
saúde, bem-estar dos povos.
É lá, igualmente, que a
penúria que Navarro assinala em manifestações dos seus, muito dados a assobios
e algazarras, mas pouco dados aos cantos e a coros, é lá, repito, que a canção
envolvente, mobilizadora surge, avança, crescendo imparavelmente.
Oxalá se imponha e vença,
que o sistema, no estertor da agonia, não hesitará perante nada, querendo
segurar o que lhe escapa.
Provam-no os ressurgimentos
nazis e a guerra permanente, que, de larvar em diversas sítios, pode degenerar
em loucura, à escala do planeta.
A fera, pressentindo a
morte, é duplamente feroz.
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