quinta-feira, 7 de agosto de 2014


Um dos muitos enigmas da humanidade é, sem dúvida, esta coisa tão pequena dar prodígios de tal tamanho e em número quase infinito.
Não há dia que não vejamos o mundo, arregalado, a roer-se de inveja, embora, em simultâneo, nos dêem, noticiaristas e quejandos, espiolhadas referências ao país, provando aos indígenas que não só existimos, como até sabem que existimos.

Imaginem, portanto, a honra e a vaidade por haver um português a acolitar senhores em bancos e instituições mafiosas de Bruxelas ou New York.
Tem-se, por exemplo recente, o gigante economista que não acertava as contas e acabou premiado nas hostes de destruição maciça.

Mais espantoso, porém, é nunca ninguém perguntar quais as razões verdadeiras para a atribuição do prémio, já que pelos erros não foi.
E é bom não esquecer que o homem, mesmo com tropeções diários, teve o mérito de levar a cabo a missão que lhe incumbia: pôr Portugal de rastos.

 

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